quarta-feira, 17 de junho de 2009

A MAIOR CATASTROFE ECONÔMICA DA HISTÓRIA

A crise financeira global que atinge o mundo inteira sem fazer
distinções, consegue fazer o Brasil entrar em parafusos


O assunto mais comentado durante os últimos meses é a crise economica mundial, que traz prejuísos a tudo e todos. Por mais que especialistas no assunto como economistas, empresários, administradores opinem sobre o assunto e apontem alternativas para a solução do problema, a situação continua a mesma: nada de melhora. A crise economica global esta no "auge" mas tudo começou no inicio da década no mercado imobilíario, quando o governo americano reduziu os juros para incentivar o consumo. Com juros de 1% nos financiamentos bancários, fez com que pessoas conssumissem mais. Muitos aproveitaram para financiar casar apartamentos, houve casos de consumidores que financiram dois imóveis. A consequência desse acontecimento foi o aumento da construção de casas por parte das construtoras e uma procura maior de residencias por parte de clientes.

Financiadoras e bancos fizeram empréstimos a vários americanos, que não honraram seus compromissos. Essa inadimplência gerou um efeito dominó. Consumidores não pagaram empréstimos a financiadoras, que não pagaram os bancos que faliram, governo aumentou os juros e os clientes passarma consumir menos. Tanto governo quanto empresas e clientes contribuiram cada um a seu modo para o surgimento da crise. Mas todos foram prejudicados. O governo dando muito dinheiro para as empresas na ntenção de ajudar elas a superarem suas dificuldades, as empresas abrindo falência, perdendo dinheiro e os trabalhadores sendo vítimas de demissões. Entre as empresas o caso que ficou mais famoso no mundo, foi o das tres maiores montadoras americanas de veículos: Chrysler, Ford GM. O governo americano através de empréstimos colocou uma quantidade alta de dinheiro nas três empresas, valores que ultrapassam os US$ 20 bilhões de dólares. Mesmo com quantias altas em seus cofres, demitindo muitos funcionários e apresentando planos de reestruturação, as fabricantes de carros não conseguiram se salvar da recessão.

A Chrysler inicialmente para não entrar em concordata tentou vender parte de sua ações para a italiana Fiat, estruturar suas dívidas e pegar empréstimos do governo em torno de US$ 4,5 bilhões de dólares. A GM que chegou a ser considerada a maior fabricantes de carros do mundo não resistiu a crise. Depois de várias tentativas de se estruturar diante da crise recorreu a concordata. Para uma reestruturação vendeu 60% de suas ações para o governo. Já a situação da Ford é mais "tranquila" que das concorrentes, começou a sua reestruturação antes da crise e está conseguindo reduzir seus custos.


Nem o esporte escapou da recessão

A crise não só no setor financeiro e automotivo, atingiu tambem divesas empresas de ramo de atividades diferente, como: pétrolifero, farmacêutico, calçado, alimentício, informatica e etc. Até o esporte não escapou dos sintomas da crise. No automobilismo, a Honda umas das maiores montadoras do Jãpão, suspendeu suas atividades na categoria Formula 1 e no mundial de motovelocidade, a montadora Kawasaki que tinha uma equipe oficial se retirou da categoria Moto GP por falta de recursos financeiros. O futebol, considerado o esporte mais popular do mundo, a recessão tambem chegou. Contratações de jogadores brasileiros que, eram feitas a peso de ouro por clubes de futebol europeus diminuiram. As poucas que são concretizadas são feitas por valores bem menores do que dois anos atrás. Até os ginastas Diego Hipólito, Daniele Hipólito e Jade Barbosa orgulhos do Brasil passaram por problemas em sua renovação de contrato. O Flamengo, clube que os patrocinava declarou que não renovaria o contrato dos atletas olímpicos por causa da crise que atingiu o clube.

O passado persiste em nos perseguir

O mundo inteiro está afetado de alguma forma pela crise financeira. Mas o mundo ja passou por um momento semelhante ao atual. Esse aconteceimento foi a crise de 1929. Ela durou de 1929 a 1934. Na segunda metade da década de 20, os Estados Unidos ja tinham a maior economia do mundo. O país estava crescendo e recebia grandes investimentos financeiros de outros países. O mercado financeiro americano crescia muito mas, o desenvolvimento das empresas não o acompanharam. Investidores vendendo ações da bolsa de valores, cotações de ações em queda e empresários suspendendo investimentos fez com que os Estados Unidos entrasse em crise. Um conjunto de medidas econômicas tomadas pelo presidente Franklim Delano Roosevelt que permaneceu por quatro anos fez com que o país superasse a crise e voltasse a ser uma das maiores economias do mundo.


Os sintomas da crise no Brasil

Os efeitos da crise no Brasil são devastadores, principalmente no mercado de trabalho. Vários postos de trabalho foram fechados, empresas faliram. As que não demitiram deram férias coletivas aos seus trabalhadores, algumas chegaram até encontratar-los, mas é um acontecimento muito raro. Empresas em todos os setores estão tentando de muitas maneiras sair da crise seja demitindo, reduzindo a jornada de trabalho, diminuindo o salário mesmo assim parece não estar adiantando. O empregado Roger Campos Machado,19, morador do J.d Nossa Senhora do Carmo, zona leste, trabalhou por dois meses em uma microempresa do ramo de autopeças com cerca de 300 funcionários. Perguntado sobre o motivo da demissão, falou que a empresa fabricava e vendia 100.000.00 peças por dia,e disse, "com as baixas vendas, as demissões foram inevitáveis e eu fui um dos demitidos". Em relação ao fim da crise disse "o Lula falou que a crise não iria chegar ao Brasil... . Algumas pessoas não estão muito preucupados com a situação. È o caso de alguns desempregados que foram demitidos de suas empresas. Eles acham que pelo fato receberem indenizações e seguro desemprego ganham uma sobre vida em relação às outras pessoas. O governo tem tomado várias medidas para sair da crise como renuncias fiscais para incentivo ao consumo, auxílio a bancos, diminuição de juros e redução de impostos sobre carros, eletrodomésticos, eletroeletrônicos mas até presente momento não surtiu efeito algum sobre os brasileiros.

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