sábado, 30 de maio de 2009

REALIDADE E ATRIBULAÇÕES DE UM ESTUDANTE

CRÔNICA

Por Luiz Augusto

Eu lia livros, revistas, jornais e assistia a muitos programasde TV e tambem ouvia de manhã no rádio o programa doNarciso Vernizzi, até que um dia me perguntei: o que eu vou fazer comtanta informação? Pensei, pensei e resolvi cursar facul-dade de jornalismo. Mal sabia eu, o que me esperava. Ouvia as pessoasfalarem de universidade e logo pensava: deve ser da ho-ra fazer faculdade. Mas quando entrei para universidade percebi que oburaco era mais embaixo, a começar por ter de acordarcedo, trabalhar e depois ir estudar á noite.
Em plena manhã pego a lotação e logo sinto um bafo de maconhaterrivel, quando chego a estação do metro as 6h00 damanhã me deparo com centenas de pessoas a espera do "cata gente". São35 minutos de viagem até o meu destino, nesse tempo voume sentindo uma verdadeira sardinha em lata. Trabalho 8h por dia, edepois la vou eu de novo andar de "cata gente" para ir afaculdade,quando chego a faculdade materias, matérias e mais matérias.
Várias situações acontecem na vida de um universitário como,mensalidade atrasada, notas baixas,chuva, frio, aumentodo preço da mensalidade,aborrecimentos com colegas por causa deatividades, falta de dinheiro para comprar livros, ficar comfome na aula, chegar tarde de casa e outras mais. Ao longo do tempopercebi que, fazer faculdade é mais do que nada ser gue-rreiro,ter um objetivo, nunca desistir dos seu sonhos, não deixar queas dificuldades te façam parar de lutar e ter fé queum dia esse esforço vai ter retorno.
A realidade da vida de um estudante é cruel.Sonhos edificuldades andam com ele lado a lado.Chego a conclusão que te-mos que levar a frase "eu sou brasileiro e não desisto nunca" ao pé da letra

Eu lia livros, revistas, jornais e assistia a muitos programasde TV e tambem ouvia de manhã no rádio o programa do Narciso Vernizzi, até que um dia me perguntei: o que eu vou fazer com tanta informação? Pensei, pensei e resolvi cursar faculdade de jornalismo. Mal sabia eu, o que me esperava. Ouvia as pessoas falarem de universidade e logo pensava: deve ser da hora fazer faculdade. Mas quando entrei para universidade percebi que oburaco era mais embaixo, a começar por ter de acordar cedo, trabalhar e depois ir estudar á noite.
Em plena manhã pego a lotação e logo sinto um bafo de maconha terrível, quando chego a estação do metro as 6h00 da manhã me deparo com centenas de pessoas a espera do "cata gente". São 35 minutos de viagem até o meu destino, nesse tempo vou me sentindo uma verdadeira sardinha em lata. Trabalho 8h por dia, e depois la vou eu de novo andar de "cata gente" para ir afaculdade, quando chego a faculdade materias, matérias e mais matérias.
Várias situações acontecem na vida de um universitário como, mensalidade atrasada, notas baixas,chuva, frio, aumento do preço da mensalidade, aborrecimentos com colegas por causa de atividades, falta de dinheiro para comprar livros, ficar com fome na aula, chegar tarde de casa e outras mais. Ao longo do tempo percebi que, fazer faculdade é mais do que nada ser gue-rreiro, ter um objetivo, nunca desistir dos seu sonhos, não deixar que as dificuldades te façam parar de lutar e ter fé que um dia esse esforço vai ter retorno.
A realidade da vida de um estudante é cruel. Sonhos e dificuldades andam com ele lado a lado. Chego a conclusão que temos que levar a frase "eu sou brasileiro e não desisto nunca" ao pé da letra.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CONSELHOS PARA QUEM DESEJA SER UM BOM JORNALISTA

O primeiro dever de quem deseja ser um bom jornalista é não cometer erros de prosódia. Um bom repórter, certa ocasião, pronunciou assim, tres vezes, o adjetivo e substantivo"perito", num programa de rádio:périto. Contei este fato ao programa Silveira Bueno, catedrático de Filosofia Portuguesa na USP, e ele me disse:

-Tais barbaridades são simplesmente espantosas e mostram imensa ignorancia de numerosos jornalistas. Silveira Bueno acrescentou:

-A expressão latina sine die, muito comum, significa "sem dia marcado". Daí vem frases como esta: "o encontro foi adiado sine die". Pois bem, um repórter usou a deste modo, pensando que é inglesa: saine dai...

O segundo dever de quem deseja ser um bom jornalista, é não ignorar o significado das palavras, é conhecer as suas sutilezas. Um bom jornalista não confunde amoral. Diversos povos primitivos eram amorais. Imoral é violar, por exemplo, os princípíos éticos de uma sociedade. Furtar é apoderar-se dos bens alheios, contra a vontade do dono ou sem que este saiba, mas deixando de lado a violencia. Roubar é subtrair com violencia, com ameaças. Despercebido se aplica á pessoa que não é notada, percebida. Desapercebido significa desprevenido ou desprovido: "em Los Angeles fiquei desapercebido de dólares". E possuir é se achar de posse de uma coisa temporária. Ter é ser dono legítimo de algo, de maneira completa.

Outro dever de quem quer pretende tornar-se um bom jornalista: conhecer as regras básicas de regencia verbal e de concordancia pronominal. Qualquer estudante de Jornalismo precisa saber quando o verbo é transitivo ou intransitivo,isto é, se ele, o verbo, não tendo sentido completo, exige um complemento (verbo transitivo), ou se, ao contrário, tendo sentido completo em si mesmo, dispensa o complemento (verbo intrasitivo), a idéia transita para o complemento: "Leio Luís de Camões, o nosso poeta" (Odilo Costa, filho, Boca da noite, Editora Salamandra, Rio de Janeiro, 1979, página 76).

No segundo caso (verbo intransitivo) a idéia não transíta entre o verbo e o complemento: "Um pé de milho nasceu no vaso".

A memorização de tais regras é fundamental para o jornalista escrever bem. Ignora-las é arriscar-se a partir frases a parir frases erradas, iguais a esta:"O rapaz lhe serve como criado".

Na acepção de estar a serviço de alguém, o verbo servir é transitivo direto. Portanto o correto é assim:"O rapaz o serve como criado".

Quem quiser tornar-se um bom jornalista deve também enriquecer o seu vocábulário, escrever com absoluta clareza a ter o senso crítico apurado, o dom da sín, a capacidade de saber usar com segurança, harmonicamente, esteticamente, os verbos, os advébios, as conjunções, os substantivos e os adjetivos.

Os jornalistas brasileiros, com raras exceções, nunca alcançaram prestígios como usuários da língua portuguesa. Quando Monteiro Lobato estava querendo torna-se um escritor dono do seu ofício- e para conseguir isto lia sem parar os livros d Camilo Castelo Branco- ele enviou a Godofredo Rangel uma carta, na qual confessou:"Tenho um inimigo á ilharga, que desfaz o que Camilo faz. É o jornal. Não dispenso a leitura diária de tres ou quatro desses infames massacradores da língua. Mas exercem uma função boa. Impedem-nos de nos afastar muito da realidade. Mesmo assim eu desejaria dispensá-lo. Mesmo assim eu desejaria dispensá-lo por alguns anos".

Escritor e jornalista, Fernado jorge é autor" Vida e poesia de Olavo Bilac", cujo 5º edição foi lançada pela Editora Século.