O comediante do samba nos deixou

Por Luiz Augusto


Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró faleceu, numa quarta-feira, 25/04, aos 66 anos. Ele sofria de Insuficiência renal e diabetes. Fez uma sessão de hemodiálise, foi pra casa e passou mal, levado para o hospital teve uma parada cardíaca e não resistiu.

O sambista era casado com Maria Madalena da Silva, tinha três filhos César, Roberto Teixeira e Jorge Luiz. Nasceu em Mesquita, Baixada fluminense, mas tinha muita consideração pelo bairro Ramos, subúrbio carioca.

As musicas que compunha era conhecidas por conter duplo sentido, bem humoradas e principalmente por falar de sogras.
O cantor lançou 12 discos em toda carreira, mas o que mais fez sucesso foi o álbum "Os três malandros in concert", em 1995,( o nome do álbum foi alusão aos três tenores José Carreras, Luciano Pavarotti e Placido Domingos) uma parceria com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, todos já falecidos.

Fora a sua discografia, será lançado o livro "Dicró e salteado, as aventuras de um bom malandro" será lançado de forma independente com letras de música, e entrevistas do compositor.

Dicró foi embora, mas jamais vai deixar os corações dos amantes do verdadeiro samba. Ele era irreverente, tanto que em 2010, ele fez uma série de participações especiais no Fantástico como correspondente no mundo dos bacanas. Sua magia na hora de compor sambas engraçados não mais acontecerá, mas todo o seu trabalho servirá de escola para os novos compositores.
Para os fãs ficará a saudade aliada com as gargalhadas!