Crianças carentes aprendem elementos da cultura brasileira
Por Luiz Augusto
Empresas de grande porte, que atuam nos mais diversos ramo de atividade , procuram se diferenciar no mercado de trabalho se responsabilizando socialmente entregando se a comunidade, procurando contribuir oferecendo espaço da empresa para que se realize atividades culturais, de lazer e educacionais. Desenvolvendo projetos sociais que ajude pessoas e comunidades em sua qualidade de vida. Em virtude da desigualdade social que atinge todo o Brasil, o Grupo Orsa por meio de sua Fundação (que leva o mesmo nome) criou um projeto dedicado a cultura brasileira. São oficinas que ensinam Capoeira, Circo, Musicalização entre outras.
A oficina que mais se destaca é a Ritmos brasileiros, existe desde 2007, localiza se na Rodovia Índio Tibiriçá, em Suzano, reúne 120 crianças de 07 a 15 anos, que depois do último ano, tem um encaminhamento direcionado a cursos profissionalizantes. O objetivo é trabalhar o resgate da cultura popular, através de música com crianças carentes. Dentro dela existe o grupo de música “Cia Batuca e”, que trabalha com os ritmos Bumba Meu Boi, Maracatu, Cacuriá, Caroço e Ciranda. O grupo já possui um repertório de músicas próprias, utilizam instrumentos como, Caixa do divino, Tambor do onça, Alfaia, Pandeirões e Agogo. As referencias musicais do grupo são Naná Vasconcelos, Tião Carvalho, Papete, Dona Teté e Antonio Nóbrega. Já se apresentaram em São Paulo, Mogi das Cruzes, Campinas e Paranapiacaba. Sempre se apresentam em festas regionais, aberturas e fechamentos de eventos musicais e sociais. Todas as demonstrações durão de 15 a 30 minutos e cada ritmo possui um figurino próprio.
As crianças vão a oficina três vezes por semana, terça, quarta e sexta. Em dois períodos, de manhã das 8h30 as 11h00 e a tarde das 14h00 as 16h30.
Todos os participantes das oficinas são crianças carentes que moram em bairros próximos da fundação.
A oficina é coordenada pelo músico e percussionista Paulo Betzler, 36, que da aulas no projeto a dois anos. Segundo ele a intenção é a elevação da auto estima das crianças. Perguntado sobre o que os pais acham do projeto, qual sua relação com os alunos, disse”.Para os pais é mais que um mero projeto. É um abrigo para os filhos, eles se alimentam, aprendem e se divertem. Quanto aos alunos muitas vezes eu deixo de ser um professor para ser um amigo. Brinco de jogar bola, converso e dou conselhos.
Frutos colhidos
Perguntado se um dia tem esperança de ver sair da oficina algum talento, o coordenador falou que, “Na verdade já tem, um educando que fazia aulas aqui durante um tempo, hoje ele da aulas dentro do projeto. A pouco tempo teve uma escola que pediu que nós ministrássemos uma oficina. Saíram daqui quatro crianças, eles foram ensinaram e depois, os alunos da escola fizeram uma apresentação. Essa é uma satisfação muito grande saber que um educando saiu da minha oficina e tem capacidade dar aulas em outro lugar”conclui.
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